quarta-feira, 30 de novembro de 2011

COM QUANTOS JAVALIS SE LIMPA A BARRA DE UM MINC QUE FOI SUJA POR UMA TKCSA?

O secretário estadual de (des) ambiente Carlos Minc é um homem de raro faro para as ações performáticas. Desde que ingressou na esfera dos cargos eletivos, Minc sempre dá um jeito de manter o seu cacife eleitoral junto, principalmente, aos eleitores da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro. Por muito tempo, essas estrepolias de Carlos Minc até pareceram "engraçadinhas", e ele se manteve por algumas décadas no topo do jogo eleitoral.

Mas Minc, homem de confiança do (des) governador Sérgio Cabral e pai do licenciamento ambiental tipo "Fast Food" está vendo, eleição após eleição, o seu número de votos secar. É que seu eleitorado já aparenta cansaço com um político que apesar de "engraçadinho" já mostrou que não tem graça nenhuma ao se tornar o melhor amigo das corporações poluidoras no estado do Rio de Janeiro.

É só ver o rumoroso caso da Companhia Siderúrgica do Atlântico do Grupo ThyssenKrupp que se tornou uma mistura de caso de polícia com ameaça à saúde coletiva na outrora bela Baía de Sepetiba. Apesar de todos os eventos de poluição e riscos ambientais e sociais claramente documentados, Minc continua permitindo que esse gigante poluidor continue emitindo sua poluição que na Alemanha, país sede do ThyssenKrupp, já teria levado ao fechamento automático da CSA.

Agora, Minc aparece na mídia dando uma batida num criadouro ilegal de javalis numa área do Parque Estadual dos Três Picos na região de Macaé de Cima que fica no município de Nova Friburgo. Segundo o que foi noticiado Carlos Minc foi lá pessoalmente dar, digamos, uma geral numa multidão de 316 javalis e participado da captura de 90 deles.

Diante deste espetáculo pirotécnico de baixa qualidade, cabe apenas uma pergunta ao performático secretário estadual de (des) ambiente: secretário, com quantos javalis se desfaz uma TKCSA? Ou em outras palavras "secretário, você não tem nada mais importante para fazer?"