domingo, 8 de julho de 2012

MAIS SINAIS VINDOS DA CHINA DEVERIAM DEIXAR O BRASIL E EIKE BATISTA MUITO PREOCUPADOS:  A WUHAN DECIDIU CRIAR PORCOS!



A matéria abaixo publicada no site da Revista Exame deverá acionar alarmes por todas as partes dentro do governo Dilma e, suspeito, também dentro do Grupo EBX. O jornalista Marco Prates oferece um radio-X bastante preciso de uma inequívoca guinada de grandes corporações chinesas que estão diminuindo seus investimentos na área do aço e do carvão para, surpresa maior, investir na produção de carnes, verduras e, sim claro, tecnologia.

E o artigo de Marco Prates traz algo que deveria preocupar imensa e particularmente a Eike Batista. A questão é que a Wuhan, aquela que um jornal chinês disse desistiu de construir a tal siderúrgica no Complexo Portuário-Industrial do Açu (sim ela mesma) agora anunciou que vai investir na criação de porcos!

O mais crucial é que com a evidente desaceleração da economia chinesa, os reflexos dentro da nossa serão inevitáveis. Ao que parece os próximos meses serão de intenso estresse em Brasília e naquele famoso escritório de vista esplêndida que Eike Batista mantém no Aterro do Flamengo.

Finalmnte, chega a ser irônico que enquanto o Brasil tenta se especializar em vender minérios, o seu atual principal cliente decide concentrar seus esforços na produção de alimentos! Vamos ver se o (des) secretário estadual de desenvolvimento do Rio de Janeiro, o Sr. Júlio Bueno, vai comer o minério que não vai conseguir exportar para a China!

Porcos, bilionários e um terceiro indicador de que a economia chinesa corre perigo

Quando produtores de aço e carvão anunciam que vão abater porcos, é porque a economia perdeu o vigor. Confira esse e outros dois sinais de que a China desacelerou


  
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Porcos são agora opção de investimento para grandes produtoras de aço e carvão da China, após queda no ritmo da atividade econômica

Está todo mundo desconfiado. Em menos de um mês, a China baixou a taxa de juros duas vezes. O mais recente corte para estimular a economia, na última quinta-feira, ocorreu uma semana antes da esperada divulgação pelas autoridades chinesas do PIB do segundo trimestre. Coincidência? Para analistas internacionais - pegos de surpresa, aliás - é porque os números não serão bons. 


É diante da expectativa de um desempenho abaixo dos 8,1% do primeiro trimestre - fraco para a gigante asiática, que não via números tão ruins desde o auge da crise de 2009 - que os efeitos do crescimento menos vertiginoso têm sido sentidos no país.

A queda da demanda por aço e carvão já fez duas empresas grandes anunciarem planos de investir em porcos, por exemplo.

Confira abaixo 3 indicadores de que as coisas não vão tão bem na terra da Grande Muralha.


1. Melhor investir em porcos que carvão ou aço

É bom ficar atento quando uma gigante do aço como a Wuhan – que tem projetos no Brasil com a EBX, de Eike Batista – anuncia que vai diversificar os negócios fora do mundo da siderurgia. Em porcos, para ser mais preciso. A Wuhan vai investir 4,7 bilhões de dólares nos próximos 5 anos, segundo o Financial Times, na criação de porcos, peixes e vegetais orgânicos, além de logística e química.

E assim como se vai do aço ao porco, vai-se do carvão ao suíno. Com o ritmo da produção industrial arrefecendo e um consequente esfriamento na demanda por energia, um grande grupo produtor de carvão, Shanxi Coking Coal Group, planeja construir um frigorífico capaz de abater 2 milhões de porcos por ano.

Afinal, os estoques de carvão só têm aumentado nos armazéns chineses. Nas usinas de Guangdong atingiram 20 dias, enquanto o aceitável são 15.

Melhor os porcos, aparentemente.

2. Cassino de Macau apresenta queda no ritmo de crescimento

A receita do cassino de Macau, região autônoma da China, caminha em conjunto ao humor dos bilionários chineses, entre outros fatores. Depois de um agressivo crescimento de 42% nas receitas em 2011, a estimativa este ano está em “apenas” – as aspas são para colocar o número em perspectiva, como tudo o mais na China - 11%.

Em maio, o crescimento já foi de módicos 7,3% comparado ao ano passado.