sábado, 12 de janeiro de 2013

O cinismo do (des) governo de Sérgio Cabral e sua política de sucateamento da UENF


O (des) governo de Sérgio Cabral é antes de qualquer coisa um suprassumo de cinismo em todas as  suas áreas de atuação. Afinal, basta olhar para as últimas ações deste (des) governo para vermos que suas principais ações se concentram na destruição de escolas e museus para a construção de obras para os mega-eventos esportivos que ocorrerão no Rio de Janeiro entre 2013 e 2016.

Mas como para cinismo não há limites, o (des) governo do estado fez constar na primeira página do Diário Oficial do dia 03 de Janeiro a imagem abaixo que celebra os resultados obtidos pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) no último ciclo de avaliações do Ministério da Educação e Cultura.


E qual é o cinismo em reconhecer o óbvio? É que o (des) governo de Sérgio Cabral reservou como "prêmio" para estes bons resultados a redução do orçamento da UENF e o congelamento dos salários de seus servidores. Isto sem falar no fato de que os docentes da UENF terminaram o ano sem ter qualquer garantia de que receberam a mesma compensação pelo regime de Dedicação Exclusiva que foi dada aos seus colegas da UERJ. Um detalhe ainda mais ilustrativo do cinismo a que me refiro é que os docentes já cumprem o regime de DE, enquanto os seus colegas vão receber a vantagem financeira assim que aderirem ao regime que ainda não existe na UERJ.

Tivesse a UENF uma liderança que estivesse minimamente à altura das suas tarefas, esta página do DO já estaria sendo enviada para o (des) governador Sérgio Cabral com uma única exigência: aumente imediatamente o orçamento e descongele os salários de nossos servidores. Mas como a liderança institucional da UENF não está à altura de suas tarefas, o (des) governo Cabral continua a impunemente punir uma instituição que deveria ser melhor tratada em função dos resultados já alcançados em seus pouco mais de 19 anos de existência.

Mas que ninguém se engane. A UENF está sob grave ataque deste (des) governo e os resultados desta política de destruição poderão ser devastadores a médio e longo prazo.