terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Príncipe Harry compara guerra no Afeganistão a jogos de computadores


Apesar de já se saber que o Príncipe Harry, um dos filhos de Charles e Diane não é exatamente um dos melhores símbolos que a decadente realeza britânica, o rapaz não perde a oportunidade de mostrar que entre uma festinha e outra, ele é capaz de também ser completamente insensível aos impactos de uma guerra onde participou de forma privilegiada.

É que, como mostra o jornal britânico "The Telegraph" (Aqui!), ao final de um tour de 5 meses no Afeganistão como co-piloto de helicopteros, Harry deu uma entrevista onde equiparou a guerra promovida pela OTAN no Afeganistão com jogos de computadores.  Se não fosse por nada, essa declaração dificulta ainda mais a situação do ex-agente da CIA e atual "presidente" Hamid Karzai que precisa convencer os afegãos a darem imunidade aos membros das tropas norte-americanas que permanecerem por lá após a suposta retirada que ocorrerá em 2014.

E as críticas a estas declarações não partiram apenas dos talibãs, mas de gente de dentro do comando das tropas da OTAN que se encontram neste momento no Afeganistão. Mas partiu de um porta-voz dos talibãs a adjetivação mais crua de Harry: covarde ingênuo.  Afinal, só agora que está voltando são e salvo para casa, é que o filho de Charles e Diane se arriscou a dizer alguma coisa sobre sua presença em terras afegãs. 

Mas convenhamos que não é nenhuma surpresa neste tipo de comportamento. Depois que militares foram fotografados urinando em mortos e posando ao lado de bandeiras das SS de Hitler, equiparar guerra a jogo eletrônico não chega a ser assim tão surpreendente.  Mesmo que a declaração parte de um príncipe da Casa de Windsor.