sábado, 2 de fevereiro de 2013

No placar da poluição: CSA 10,5 X EBX 1,5


A imagem acima mostra o trecho principal de uma matéria da Agência Reuters sendo repercutida pelo jorna Folha de São Paulo dando conta de uma multa de R$ 10,5 milhões que fora aplicada pela Secretaria Estadual do Ambiente (SEA) do Rio de Janeiro na Companhia Siderúrgica do Atlântico pela reincidência de eventos de poluição atmosférica.

Na matéria, o ex-ambientalista e atual (des) secretário estadual do ambiente, Carlos Minc, declara que sua paciência com a CSA acabou definitivamente.  Diante disto, quando será que Minc vai perder a paciência definitivamente com o Grupo EBX. Aliás, será que um dia vai perder.

Como alguém que fez uma dissertação de mestrado na região da Baía de Sepetiba e justamente na área da química atmosférica, eu acho que a multa dada à CSA deveria ter sido ainda maior.  Isto posto, fica difícil entender o valor irrisório da multa aplicada no Grupo EBX. Afinal, no caso da atmosfera controlada a fonte, é possível que em meses ou até dias, a situação se normaliza. Já quando a coisa se trata de água e solos, a coisa não é bem assim. Especialmente quando a contaminação é por sal.