quinta-feira, 7 de março de 2013

Eike e o Grupo EBX no olho do furacão: tudo junto e misturado


O jornalista Lauro Jardim amanheceu hoje com uma febre de Eike Batista tamanha a profusão de informações sobre movimentações, desde as palacianas, passando pelas dívidas bancárias e chegando até na das cadeiras dentro do Grupo EBX (Aqui!Aqui! e Aqui!)..

O interessante aqui é a ligação entre todas elas.  A ida a Dilma certamente envolverá lobby por mais recursos públicos, preferencialmente via crédito barato do BNDES, para aliviar as gigantescas que Eike parece ter acumulado tanto como pessoa física quanto como jurídica. Por último, a sintomática saída de Eduardo Eugênio Gouveia Vieira da vice-presidência do Grupo EBX que traz como decorrência outras rupturas importantes na estrutura executiva das empresas da franquia "X" que agora, para todos os fins, estão sob a tutela de um dos seus maiores credores, o BTG Pactual.

Parece tudo muito desconexo, mas se olharmos de perto veremos que está tudo junto e misturado!



Eike se movimenta: Dilma, BNDES…

Eike e Dilma: encontro
Eike Batsta, que ontem teve um dia agitado (leia mais em Saindo do sufoco Bye, bye Eike), reuniu-se na semana passada com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e com dois diretores do banco.
E hoje, às 10h, será recebido por Dilma Rousseff no Planalto, num encontro que não consta da agenda oficial da presidente.

Eike e os bancos

O BTG Pactual, que ontem deu a mão para Eike Batista, é credor de 1,7 bilhão de dólares do grupo EBX. Meenos que o Bradesco (3 bilhões de dólares) e o Itaú (3 bilhões de dólares).
Por Lauro Jardim

Dança das cadeiras na EBX
Aragão: não vai
A propósito, subiu no telhado a ida dos executivos e conselheiros escolhidos por Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira para o grupo EBX. Entre eles:
*Antonio Mariante, que estava deixando a presidência do Scotiabank, para assumir a diretoria fianceira da holding de Eike.
*Paulo Aragão, o mais respeitado advogado societário do Brasil, que participaria de um conselho consultivo criado por Gouvêa Vieira.
*Pedro Wongtschowski, ex-presidente do Ultra, que participaria do mesmo conselho – um conselho que foi sem nunca ter sido…